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Santos M.W.


         Assim nota-se que o emprego do helicóptero no         5. Thomas, Stephen H. et al. Helicopter transport and blunt
         atendimento pré-hospitalar pode ser benéfico para         trauma mortality: a multicenter trial. Journal of Trauma
         o paciente, uma vez que reduz o tempo do paciente         and Acute Care Surgery, v. 52, n. 1, p. 136-145, 2002.
         na cena, permite um acesso rápido ao diagnóstico e
         tratamento inicial e a instalação imediata de medidas de   6. BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Centro de
         suporte de vida.                                          Coordenação de Salvamento. Portaria 410/GM3, de
                                                                   20 de janeiro de 1988. Aprova a IMA 64-4 Missão
         Devido às particularidades e complexidade do voo e dos    Misericórdia. S.L, (Boletim).
         componentes envolvidos na decisão do uso de recursos
         médicos aéreos, os profissionais médicos necessitam de   7. Santos, Heloisa Griese Luciano dos et al. A segurança
         educação contínua e treinamento no uso de ambulâncias     do paciente no transporte aeromédico: uma reflexão
         aéreas por helicópteros. As bases de evidência para o uso   para a atuação do enfermeiro. Revista Acreditação, v.
         de ambulâncias aéreas estão continuamente evoluindo e     4, n. 7, 2014.
         guidelines sendo atualizados para refletir quais pacientes   8. Passos, Isis Pienta Batista Dias et al. Transporte aéreo
         são mais prováveis de se beneficiarem do uso de aeronaves,   de pacientes: análise do conhecimento científico.
         portanto profissionais médicos de emergência devem se     Revista brasileira de enfermagem, Brasília, v.64, n.6,
         manter atualizados através de educação contínua.
                                                                   p.1127-1131, 2011.
         Além de entender quando utilizar o recurso aéreo, garantir   9. Mariano Hernández, N.; Ramos Olvera, C. E. Trabajo
         segurança ao trabalhar com esses recursos também é        de revisión: transporte del paciente crítico. Rev Asoc
         fundamental. Interações com operações de helicóptero      Mex Med Crit Terapia Intensiva [Internet], v. 11, n. 4,
         oferecem riscos aos profissionais do atendimento pré-     p. 200-4, 2007.
         hospitalar incluindo a possibilidade de impacto com as
         hélices do rotor, objetos lançados pelo vento e níveis   10.  BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro -
         elevados de barulho interferindo com a capacidade de      Comissão Intergestores Tripartite. Portaria nº 2048, de
         ouvir avisos. Para que esses riscos sejam mitigados é     05 de novembro de 2002.
         necessário que os profissionais sejam adequadamente e
         continuamente treinados em segurança de voo.          11.  Encarnação, Paula Soares et al. A Pessoa em Situação
                                                                   Crítica Helitransportada: história do passado recente
         São necessários, porém, mais estudos e atualizados        e panorama atual. Revista de Enfermagem Referência,
         explorando em detalhe o possível custo-benefício do uso   v. 4, n. 2, p. 171-183, 2014.
         de ambulâncias aéreas comparados a unidades terrestres
         nos diferentes tipos de pacientes – trauma, disfunções   12.  Mendes, Karina Dal Sasso et al. Revisão integrativa:
         cardiovasculares, disfunções neurológicas, emergências    método de pesquisa para a incorporação de evidências
         clínicas – considerando desfechos imediatos e em longo    na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto -
         prazo, com tempo de internação de UTI e enfermaria, e     Enfermagem, v. 17, n. 4, p. 758- 764, 2008.
         reabilitação.
                                                               13.  Davis, R. Jeffrey et al. Fundamentals of Aerospace
                                                                   Medicine. 4. Ed. Filadélfia, Estados Unidos da América:
         REFERÊNCIAS                                               Lippincott Williams & Wilkins, 2008.

         1. Hurd, W. William; Beninati, William. Aeromedical   14.  Silverthorn, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma
             Evacuation: Management of Acute and Stabilized        Abordagem Integrada. 7. Ed. Porto Alegre, Brasil:
             Patients. 2. Ed. Cham, Suíça: Springer, 2019.         ARTMED, 2017.

         2. Gomes, Marco Antonio Viana et al. Aspectos históricos   15.  Tintinalli, Judith E. et al. Tintinalli’s Emergency
             do transporte aeromédico e da medicina aeroespacial   Medicine: A Comprehensive Study Guide. 9. Ed.
             – revisão. Revista de Medicina de Minas Gerais, v. 23,   Estados Unidos: McGraw-Hill, 2020.
             n. 1 116-123, 2013.
                                                               16.  Carchietti, Elio et al. Influence of stressors on HEMS
         3. Gambaroni, Ricardo. Resgate aeromédico, a revolução    crewmembers in flight. Air Medical Journal, v. 30, n.
             do helicóptero. Asas, São Paulo, ano 1, n.1, p. 38-43,   5, p. 270-275, 2011.
             ago./set. 2001                                    17.  Myers, K. Jeffrey; Rodenberg, Howard; Woodard,
         4. Walls, Ron M et al. Rosen’s Emergency Medicine:        Daniel. Influence of the helicopter environment on
             Concepts and Clinical Practice. 9. Ed. Filadélfia,    patient care capabilities: flight crew perceptions. Air
             Estados Unidos da América: Elsevier, 2018.            medical journal, v. 14, n. 1, p. 21-25, 1995.




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