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BRAZILIAN JOURNAL OF EMERGENCY MEDICINE VOLUME 02 | NÚMERO 2 / 22-30

Foram excluídos da pesquisa os profissionais que não RESULTADOS
tinham envolvimento no processo de atendimento das
ocorrências, profissionais que executavam suas atividades Os resultados são oriundos do questionário (figura 1),
laborais há tempo inferior há um ano, aqueles que se aplicado aos profissionais que atuam em diferentes etapas
encontravam afastados por motivos diversos, como por do tempo resposta em análise. O instrumento utilizado para
exemplo, licenças e férias, bem como os que se recusaram coleta de dados estruturou-se em duas partes, no qual a
a participar da pesquisa mediante a não assinatura do TCLE. primeira dizia respeito a caracterização dos participantes
e a segunda tratava-se da avaliação da qualidade da
A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento assistência pré-hospitalar móvel de urgência relacionada ao
de coleta de dados que investigou os principais fatores indicador de qualidade tempo resposta: estrutura, processo
de interferência no tempo resposta do APH, no qual foi e resultado assistencial.
aplicado aos profissionais envolvidos no processo de A análise da tabela 1 demonstrou que a média de idade dos
atendimento das ocorrências.
participantes que responderam a pesquisa ficou em torno de
Utilizou-se de análises bioestatísticas, tais como, análise 38,69 anos (+/- 8,37), com idade mínima de 24 e máxima
descritiva por meio da utilização do software Microsoft de 59 anos. Prevaleceu o sexo masculino com 51,1%, e
Excel 2020 para organização dos achados, que foram em relação as profissões dos participantes, 31,1% eram
posteriormente expressos em tabelas e quadros para enfermeiros, 15,5% técnicos/auxiliares de enfermagem,
melhor discussão das correlações matemáticas entre os seguidos por 11,1% de médicos reguladores e condutores
resultados obtidos. O nível de significância adotado foi socorristas no mesmo percentual além de rádio operadores
de 5% (p≤0,05). 8,9% e telefonistas auxiliares de regulação médica 6,8%.
Percebeu-se ainda que, 64,4% possuíam pós-graduação,
Este estudo respeitou todos os preceitos éticos inseridos na destacando-se urgência e emergência 31,1%, saúde da família
Resolução nº 466 de 12 de dezembro de 2012 e só teve 17,2%, medicina interna e terapia intensiva, ambas com
início após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) um percentual de 6,9%. Em relação ao tempo de formado,
da Faculdade Integral Diferencial (FACID) sob o parecer os participantes apresentam tempo médio de 11,79 anos
de número 3.948.907 e CAAE: 27613219.1.0000.5211. (+/- 6,38) e atuam no APH em média há 10,44 anos (+/- 7,12).

Tabela 1 - Caracterização dos participantes da pesquisa. Piripiri-PI, 2020.
Variável Média Desvio padrão Mínima Máxima n %
Idade 38,69 8,37 24 59 - -
Sexo
Masculino 23 51,1
Feminino 22 48,9
Profissão
Telefonista Auxiliar de Regulação Médica 03 6,8
Rádio Operador 04 8,9
Médico Regulador 05 11,1
Médico emergencista 07 15,5
Enfermeiro emergencista 14 31,1
Técnico/ Auxiliar de enfermagem 07 15,5
Condutor Socorrista 05 11,1
Pós-graduação
Sim 29 64,4
Não 16 35,6
Qual Pós-graduação?
Urgência e Emergência 09 31,1
Saúde da Família 05 17,2
Medicina Interna 02 6,9
Terapia Intensiva 02 6,9
Outras 11 37,9
Tempo de formado 11,79 6,38 2 25 - -
Tempo de experiência no APH 10,44 7,12 1 34 - -
Fonte: próprio autor, 2020.

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