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BRAZILIAN JOURNAL OF EMERGENCY MEDICINE VOLUME 02 | NÚMERO 2 / 34-35 DOI: 10.5935/2764-1449.20220016
ECG na Emergência
ECG in Emergency
Jobert Mitson Silva dos Santos , Weverson de Abreu Lima 2
1
1 Escola de Saúde Pública do Ceará - ESP/CE, Preceptor da Residência de Medicina de Emergência - Fortaleza - CE - Brasil.
2 Residente, R3, de Medicina de Emergência - Instituto Dr. José Frota - IJF - Fortaleza - CE - Brasil.
To cite this article: Santos J.M.S. Eletrocardiograma em paciente com Tromboembolismo Pulmonar. Brazilian Journal of Emergency
Medicine 2022; 3: 00-00.
A Síndrome Coronariana aguda é uma condição que uma lesão na primeira diagonal, que foi devidamente tratada
demanda uma grande atenção por parte das equipes com a introdução de stent.
de saúde devido ao potencial de letalidade. A divisão
tradicional dessa patologia é em “Com Supra de ST” e “Sem
supra de ST”, utilizando-se os famigerados critérios de supra
de ST para a tomada de decisão em relação a precocidade
de reperfusão do paciente. Porém uma grande metanalise¹
concluiu que até 25% dos pacientes que não apresentam
elevação de ST no eletro no contexto de Síndrome
Coronariana Aguda têm uma oclusão aguda da coronária.
O IAM posterior (também conhecido como dorsal) é
uma condição comumente associada a IAM “com supra”
inferior e/ou IAM “com supra” lateral alto. Porém existe
uma condição onde o paciente não apresenta elevação de
ST em nenhuma das duas topografias, o que chamamos
de “IAM posterior isolado”, com grande potencial de ECG 1
ser subdiagnosticado e inadequadamente conduzido.
Foi atendido na emergência de um hospital terciário um
paciente do sexo masculino de 67 anos com história de PCR
em Fibrilação ventricular. No primeiro eletrocardiograma
(ECG 1) podemos ver os achados mais importantes do IAM
posterior isolado que são:
- Infra de ST máximo em V2-V4, com tendência a poupar
V5 e V6
- Onda R inicial em V2-V4
- Onda T positiva em V2-V4
ECG 2
Optou-se por rodar derivações posteriores, onde se viu Figura 1: Eletrocardiograma.
elevação de ST das três (V7, V8, V9 - ECG 2). O paciente foi ECG 1 - Infra de ST máximo em V2-V4, com tendência a poupar
encaminhado para a cineangiocoronariografia onde foi vista V5 e V6, Onda R inicial em V2-V4, Onda T positiva em V2-V4.
ECG 2 - Derivações posteriores elevação de ST das três (V7, V8, V9 ).
Correspondence to: Weverson de Abreu Lima
E-mail: weverson.med17@gmail.com
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