Você já precisou intubar algum paciente com hematêmese importante ou com grande quantidade de regurgitação de conteúdo gástrico?
A presença de contaminante (sangue ou vômitos) diminui o sucesso da intubação orotraqueal (IOT) em primeira tentativa.
O artigo desta semana é sobre uma técnica de IOT que tem como objetivo auxiliar no manejo da VA contaminada, prevenindo a aspiração maciça e minimizando os eventos adversos associados às múltiplas tentativas de IOT.
A técnica SALAD, em suma, consiste na realização da laringoscopia, afastando a língua para longe dos fluidos, depois na introdução do aspirador de ponta rígida até a porção inicial do esôfago, para aspiração conforme necessário, em seguida, mantendo o aspirador à esquerda do laringoscópio, e por fim, deve-se posicionar a lâmina corretamente na valécula para visualização das VA e prosseguir com a IOT.
Referência: (ROOT et al., 2020)
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