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A insuficiência respiratória aguda hipoxêmica (IRAh) é uma complicação bem conhecida que pode ocorrer em pacientes com pneumonia e está associada a alta morbidade e mortalidade. Durante a pandemia por COVID-19 muitos casos casos evoluiram com essa apresentação clínica grave e uma das formas de manejo e tratamento bastante utilizada foi o uso do capacete CPAP.

O artigo desta semana é um ensaio clínico multicêntrico, randomizado que procurou avaliar a eficácia da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) não invasiva comparado a oxigenoterapia convencional no tratamento da IRAh.

Pacientes foram randomizados em 2 grupos: capacete CPAP (fluxo de 90 - 140; PEEP de 10 cmH20; FiO2 para manter SpO2 > 92%): x Oxigenioterapia (controle: mascara de venturi com FiO2 para manter SpO2 > 92%). Ambos os grupos tratados com antibióticos seguindo as diretrizes recomendadas. O desfecho primário avaliado foi percentual de pacientes que prenchem aos critérios para intubação endotraqueal.

Conclusão do autor: capacete CPAP reduz o risco de preencher os critérios para IOT comparado à oxigenoterapia convencional com venturi em pacientes com IRAh grave por pneumonia.

Referência: (BRAMBILLA et al., 2014)

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