Paciente 61 anos , hipertenso, etilista crônico pesado. Parou de ingerir bebida alcoolica há 3 dias, evoluindo com dispneia importante em repouso. Nega demais comorbidades.
Paciente 61 anos , hipertenso, etilista crônico pesado. Parou de ingerir bebida alcoolica há 3 dias, evoluindo com dispneia importante em repouso. Nega demais comorbidades.
Resposta:
Paciente realizou um rx torax na admissão:
Realizado o POCUS, que mostrou a imagem exibida acima, onde podemos ver:
Janela esplenorrenal, realizada com transdutor de baixa frequência (convexo), com achado de derrame pleural volumoso.
Podemos ver também o "rabo de golfinho", parenquima pulmonar imerso no derrame pleural.
Conforme já dito anteriormente, o ultrassom beira-leito possui uma sensibilidade e uma especificidade maior que o rx de tórax.
O paciente realizou uma toracocentese de alivio, à esquerda, com saída de 1500 ml de líquido citrino.
Abaixo, o rx de tórax e o ultrassom beira leito após a toracocentese de alívio:
por Patrícia Lopes Gaspar (Residente de Medicina de Emergência do Ceará)
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