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A fibrilação atrial com frequência ventricular rápida é uma das muitas taquiarritmias que encontramos no Departamento de Emergência. Embora tenha sido alcançado um consenso para o tratamento de primeira linha do controle da frequência ventricular com betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio não diidropiridínicos, ainda há muito debate sobre um agente de segunda linha preferido para controle da frequência ventricular.

Este artigo é um estudo retrospectivo de centro único realizado em um centro terciário entre abril de 2016 e março de 2022 em Boston. Os pacientes incluídos foram designados para um dos dois grupos: amiodarona (via endovenosa) versus digoxina (via endovenosa). Definiu-se o controle sustentado da frequência cardíaca como uma frequência inferior a 110 batimentos por minuto por mais de 30 minutos. O desfecho primário foi o controle da frequência cardíaca em 12 horas.

Conclusão do autor: Não houve diferença significativa entre amiodarona e digoxina no controle da frequência cardíaca na fibrilação atrial com frequência ventricular elevada, quando usados como terapia de segunda linha, após falha dos agentes bloqueadores do nó AV.

Referência: Mason JM, et al, 2022.

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