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A epistaxe é uma doença comum em todo o mundo. Embora a maioria desses casos possa ser tratada pelos pacientes em casa, alguns exigirão tratamento médico. As intervenções iniciais incluem pressão local, gelo e posicionamento frontal da cabeça para sangramentos persistentes. Na falha de manobras simples, usa-se agentes tópicos como lidocaína com epinefrina, tamponamento nasal anterior e cauterização elétrica ou química.

O ácido tranexâmico (ATX) é um fármaco antifibrinolítico que inibe a degradação enzimática dos coágulos sanguíneos de fibrina. No entanto, o benefício versus dano do uso tópico de ATX para epistaxe não é claro.

O artigo dessa semana é um ensaio clínico randomizado, não cego, realizado em um único centro no Irã. Os pacientes com epistaxe anterior idiopática foram aleatoriamente separados em dois grupos. No primeiro foi utilizado ácido tranexâmico (500mg/5ml) em compressa de algodão na narina sangrando, e no segundo grupo foi utilizado lidocaína com epinefrina em compressa de algodão na narina com sangramento.

Conclusão do autor: Os resultados deste estudo mostraram que o tratamento da epistaxe anterior com o uso tópico da forma injetável de ácido tranexâmico é melhor do que o tamponamento nasal usual.

Referência: Zahed R, 2013

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